

"(...) O menino caminha e caminhando, chega no muro.
E ali, logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está"
Me restou caminhar e eu caminhei.
Passos firmes e precisos alternados com incertos, desequilibrados... Quase desastrosos.
Tantas e tantas vezes me questionei sobre o rumo que minha vida tinha tomado e tive lidar com a decepção ao ver meus planos frustrados, meus ideais todos jogados pra cima.
"Mente vazia, oficina do Diabo".
Passei a já não saber o que realmente fazia sentido pra mim e me perguntava em que parte da estrada eu tinha me perdido. Quem sabe conseguiria voltar e achar o caminho certo.
Quem sabe?
Desacreditada, fiz o que achava certo e não me arrependo. Faria tudo outra vez.
Mas o medo de enfrentar o desconhecido foi tão grande...
E logo eu, que nunca fui de me entregar assim... Acabei indo de cara, sem tatear no escuro, disposta a bater a cara no primeiro muro que me viesse à frente.
E bati.
Não por não saber do que encontraria - até os cegos sabem dos obstáculos que enfrentarão -.
Mas por achar que seria prudente bater logo, de cara, enquanto a adrenalina ainda pulsava forte e a dor seria curta e poder -enfim- botar a cabeça no lugar.
Analisar tudo com a calma que eu não tive.
Me perguntei se era isso que esperava, mas a resposta eu já sabia.
Esperava encontrar tudo que encontrei e sentir tudo que senti.
Sei que o começo foi complicado, mas chega e ensaios: A partida precisa começar.
Destruí meu tabuleiro e não me arrependo.
Só preciso reaprender a jogar.
Um comentário:
viajei =) lindão ,flor !
Postar um comentário